
O terror é, certamente, um dos gêneros que possui maior afinidade com a duração e a linguagem de curtas. O sueco Lights Out é um ótimo exemplo disso e, em seus menos de três minutos, estabelece um objetivo bem claro, que cumpre com bastante destreza: apresentar o conceito de sua assombração e fazê-la atacar os nervos da audiência - sem a necessidade de buscar explicações elaboradas sobre o passado, a origem ou as motivações deste algoz, como normalmente ocorre em longas (e provavelmente ocorrerá na adaptação americana Quando as Luzes se Apagam.
Apresentando uma situação rotineira, o curta potencializa o impacto do horror ao utilizar uma atriz comum, em um cenário idem e se comportando como a maioria de nós o faria numa situação como aquela, indo da incredulidade natural ao pânico inevitável em questão de segundos. Além disso, o cineasta David Sandberg faz um uso calculado e certeiro de elementos como trilha, ruídos e silêncios da edição sonora, enquadramentos, montagem e efeitos especiais na construção do medo, prejudicando o sono de todos aqueles que decidirem ver (ou lembrar) de Lights Out a caminho da cama.
Lights Out, Suécia, 2013 | Escrito por David Sandberg | Dirigido por David Sandberg | Com Lotta Losten.
Apresentando uma situação rotineira, o curta potencializa o impacto do horror ao utilizar uma atriz comum, em um cenário idem e se comportando como a maioria de nós o faria numa situação como aquela, indo da incredulidade natural ao pânico inevitável em questão de segundos. Além disso, o cineasta David Sandberg faz um uso calculado e certeiro de elementos como trilha, ruídos e silêncios da edição sonora, enquadramentos, montagem e efeitos especiais na construção do medo, prejudicando o sono de todos aqueles que decidirem ver (ou lembrar) de Lights Out a caminho da cama.
Lights Out, Suécia, 2013 | Escrito por David Sandberg | Dirigido por David Sandberg | Com Lotta Losten.