
Eduardo e Mônica é um filme publicitário - e, por essa razão, talvez não se encaixe no propósito desta coluna. Entretanto, na época de sua divulgação, a peça foi encarada como um registro fílmico que realizava o sonho de muitos fãs de cinema e da música brasileira: ver a cultuada canção Eduardo e Mônica finalmente encenada.
A realidade é que, como narrativa, Eduardo e Mônica é extremamente problemático. Dirigido por Nando Olival (Os 3), o filme é prejudicado, antes de mais nada, pela obrigação de adequar o próprio ritmo à cadência da música - e, assim, determinadas passagens da vida do casal avançam com inapropriada rapidez. Pra piorar, o diretor é obrigado a inserir, ao longo de todo o curta, os serviços da empresa de telefonia celular que bancou a produção, o que carrega demasiadamente o filme e compromete seu conteúdo.
Problemas como estes, naturalmente, não ocorreriam caso o filme não tivesse motivações publicitárias - e quem sabe o lançamento do ótimo Faroeste Caboclo não desperta a atenção de algum produtor de cinema brasileiro?
Eduardo e Mônica, Brasil, 2011 | Baseado na canção de Renato Russo | Dirigido por Nando Olival | Com Pedro De Vitto e Thais Medeiros.
A realidade é que, como narrativa, Eduardo e Mônica é extremamente problemático. Dirigido por Nando Olival (Os 3), o filme é prejudicado, antes de mais nada, pela obrigação de adequar o próprio ritmo à cadência da música - e, assim, determinadas passagens da vida do casal avançam com inapropriada rapidez. Pra piorar, o diretor é obrigado a inserir, ao longo de todo o curta, os serviços da empresa de telefonia celular que bancou a produção, o que carrega demasiadamente o filme e compromete seu conteúdo.
Problemas como estes, naturalmente, não ocorreriam caso o filme não tivesse motivações publicitárias - e quem sabe o lançamento do ótimo Faroeste Caboclo não desperta a atenção de algum produtor de cinema brasileiro?
Eduardo e Mônica, Brasil, 2011 | Baseado na canção de Renato Russo | Dirigido por Nando Olival | Com Pedro De Vitto e Thais Medeiros.