
A vida de Jason (Nick Russell) não tem a menor graça. A rotina diária do solitário rapaz, repleta de atividades burocráticas e repetitivas, não tem nenhum clímax e pode ser resumida em pouco menos de dois minutos. Vez ou outra, o homem vence a timidez e tenta estabelecer contato com mulheres, mas ele parece ser invisível aos olhos delas. Isso muda, porém, quando Jason espia desavisadamente uma bela mulher que trabalha em um escritório do outro lado da rua. Através de cartazes, ela se apresenta como Stacey (Kestie Morsaai) e ambos desenvolvem uma amizade à distância que se estende por dias a fio.
Em tempos em que romances virtuais estão cada vez mais disseminados, o curta Signs brinca bastante com a ideia de relacionamento à distância: embora não utilizem telefone ou internet, Jason e Stacey se comunicam através de textos concisos, recorrem a gírias e chegam até mesmo a usar desenhos equivalentes a emoticons - e eventualmente, enfrentam o nervosismo da marcação de um encontro real (a mensagem "Fulano está digitando...", tão comum em chats virtuais, ganham aqui uma versão física impecável).
Sem qualquer diálogo falado, o curta escrito por Karl Fleet, Nick Worthington e Patrick Hughes e dirigido por este último conta com boas performances de Nick Russell e Kestie Morsaai, embora o ator, em particular, exagere na expressividade em alguns momentos para transmitir a mensagem do personagem (mas vale apontar que Russell é extremamente bem sucedido no instante em que Jason ensaia diferentes posturas para abordar Stacey e acaba se rendendo à sua própria, natural).
Com uma trilha evocativa e satisfatória, Signs desperta a lembrança do curta animado O Avião de Papel (embora, claro, este último tenha sido lançado posteriormente) ao construir com eficiência uma história de amor singela e ingênua, provando que não são só os gráficos de alto nível da Disney que são capazes de conquistar o espectador.
Em tempos em que romances virtuais estão cada vez mais disseminados, o curta Signs brinca bastante com a ideia de relacionamento à distância: embora não utilizem telefone ou internet, Jason e Stacey se comunicam através de textos concisos, recorrem a gírias e chegam até mesmo a usar desenhos equivalentes a emoticons - e eventualmente, enfrentam o nervosismo da marcação de um encontro real (a mensagem "Fulano está digitando...", tão comum em chats virtuais, ganham aqui uma versão física impecável).
Sem qualquer diálogo falado, o curta escrito por Karl Fleet, Nick Worthington e Patrick Hughes e dirigido por este último conta com boas performances de Nick Russell e Kestie Morsaai, embora o ator, em particular, exagere na expressividade em alguns momentos para transmitir a mensagem do personagem (mas vale apontar que Russell é extremamente bem sucedido no instante em que Jason ensaia diferentes posturas para abordar Stacey e acaba se rendendo à sua própria, natural).
Com uma trilha evocativa e satisfatória, Signs desperta a lembrança do curta animado O Avião de Papel (embora, claro, este último tenha sido lançado posteriormente) ao construir com eficiência uma história de amor singela e ingênua, provando que não são só os gráficos de alto nível da Disney que são capazes de conquistar o espectador.