A certa altura de Os Vingadores, o badalado grupo de heróis da Marvel toma conhecimento de certos negócios escusos da S.H.I.E.L.D., que imediatamente colocam a credibilidade da divisão em xeque. Esta interessante decisão do roteiro de Joss Whedon ganha um novo gás com este curta Artigo 47, que, integrando os extras das edições do longa-metragem lançadas em home video, faz graça com as decisões impulsivas e a falta de tato da organização.
Passado algumas semanas após Os Vingadores, o filme traz Lizzy Caplan e Jesse Bradford como um casal que, após encontrar e consertar uma arma dos alienígenas que invadiram Nova York no terceiro ato daquele longa, passa a cometer roubos implacáveis que rapidamente despertam a atenção da S.H.I.E.L.D. Visando recuperar o artigo desaparecido e abafar o caso, uma ordem de execução dos assaltantes é emitida por um dos funcionários - mas, na prática, a operação envereda para outro rumo.
Este tal "outro rumo", na realidade, é uma reviravolta tolinha orquestrada de modo pouco engenhoso - ou, em outras palavras, uma piadinha que, muito provavelmente, antecedeu a concepção da curta narrativa em si. Dessa forma, Artigo 47 acaba se tornando uma espécie de esquete de 12 minutos que, infelizmente, não funciona suficientemente bem (isolada ou integrada àquele universo), não fazendo jus nem mesmo ao humor do longa do qual é derivado. Vale mais pela já mencionada brincadeira com a credibilidade da S.H.I.E.L.D., cujas mudanças de postura arbitrárias e frieza diante de determinadas situações (a menção seca ao falecido agente Coulson ressalta a impessoalidade daquele ambiente de trabalho) ainda têm potencial para serem exploradas e gerar bons momentos na franquia.
Passado algumas semanas após Os Vingadores, o filme traz Lizzy Caplan e Jesse Bradford como um casal que, após encontrar e consertar uma arma dos alienígenas que invadiram Nova York no terceiro ato daquele longa, passa a cometer roubos implacáveis que rapidamente despertam a atenção da S.H.I.E.L.D. Visando recuperar o artigo desaparecido e abafar o caso, uma ordem de execução dos assaltantes é emitida por um dos funcionários - mas, na prática, a operação envereda para outro rumo.
Este tal "outro rumo", na realidade, é uma reviravolta tolinha orquestrada de modo pouco engenhoso - ou, em outras palavras, uma piadinha que, muito provavelmente, antecedeu a concepção da curta narrativa em si. Dessa forma, Artigo 47 acaba se tornando uma espécie de esquete de 12 minutos que, infelizmente, não funciona suficientemente bem (isolada ou integrada àquele universo), não fazendo jus nem mesmo ao humor do longa do qual é derivado. Vale mais pela já mencionada brincadeira com a credibilidade da S.H.I.E.L.D., cujas mudanças de postura arbitrárias e frieza diante de determinadas situações (a menção seca ao falecido agente Coulson ressalta a impessoalidade daquele ambiente de trabalho) ainda têm potencial para serem exploradas e gerar bons momentos na franquia.
