27 de junho de 2011

Vai entender...

A Walt Disney Pictures, amplamente conhecida por produzir filmes familiares (pra não dizer infantis), nunca foi das mais felizes quando o assunto é tradução de títulos. Salvo raridades em que o nome original é mantido (WALL-E, Toy Story e Ratatouille são os únicos exemplos que me vêem à cabeça no momento), a filial brasileira da distribuidora tem uma tendência, digamos, peculiar de ignorar os nomes originalmente concebidos para seus longas e criar suas próprias e mirabolantes versões nacionais.


Obviamente que os exemplos acima, juntamente com tantos outros, não são alarmantes nem condenáveis, já que representam as tentativas da distribuidora de facilitar o contato do público infantil com o produto, que são legítimas e, ainda, não são particularmente ofensivas às propostas dos filmes.

Por essa mesma razão, fiquei espantado ao perceber a estranheza da divulgação do novo filme do Ursinho Pooh que, poucas semanas antes do lançamento oficial nos cinemas brasileiros, ainda não havia ganhado um título nacional (que, no original, é simplesmente o nome do personagem principal). Até que vi o cartaz nacional:

Cartaz Internacional x Cartaz Nacional: simplesmente Winnie the Pooh
A confirmação, para mim, veio quando o site Disney Mania divulgou as artes do DVD e Blu-ray nacionais. Logo o Pooh, um dos personagens com as histórias mais infantilizadas, vai chamar simplesmente Winnie the Pooh. Facilitar, não irá; nenhuma criança dirá que viu o Winnie the Pooh. Seria uma tentativa da Disney de educar o público brasileiro, que insiste em chamá-lo de Puff? Acho que não, não faz muito sentido.

Vai entender...